Crianças adoram ouvir histórias contadas pelos adultos, e para a época mais festiva do ano, nada melhor do que investir também em histórias com este tema. A história infantil de Natal pode seguir por vários caminhos diferentes, pode ser uma história fictícia, com tema ou personagens aleatórios ou pode ser uma história que conta a lenda de alguma tradição natalina.
Dicas de História Infantil de Natal
1° História de Natal
Pedro andava entusiasmado. Aproximava-se a época do ano que mais gostava, o Natal. Embora ainda fosse meados de novembro por todo o lado o perfume do Natal já começava a chegar. A cidade animava-se, os enfeites e as luzes nas ruas anunciavam a sua chegada. Na televisão abria-se para Pedro o mundo de brinquedos que o faziam sonhar. Era difícil escolher entre tantos anúncios de brinquedos, pois ele gostava de quase todos. Tarefa árdua foi fazer uma lista dos preferidos porque sabia que não podia ter todos, “tenho que escolher bem, para não me arrepender”, pensava.
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Pedro tinha oito anos e lá na escola, havia fortes discussões sobre a existência do papai Noel. Pedro perdia a paciência com alguns dos seus colegas quando estes diziam que o papai Noel não existia. “É claro que existe, já o vi na televisão, mora na no Pólo Norte”, argumentava, com veemência, “e todos os anos no Natal anda pelo mundo com as suas renas a distribuir presentes”. E advertia-os: “vocês assim não vão ter presentes do papai Noel”.
Se Pedro já andava ansioso, ficou ainda mais quando a sua professora lançou um desafio à turma: “cada um de vocês vai fazer uma redação sobre o Natal. Vamos escolher a melhor e, depois, vamos tirar dessa redação algumas frases para fazer o cartão de Natal da escola”.
A cabeça de Pedro entrou logo em frenesi. Tinha que falar do Natal, então começou a alinhavar ideias para a redação e não tardou a pegar no seu caderno, com receio de esquecer tudo o que ia em seu pensamento. O lápis correu rápido, tanta coisa queria escrever sobre a sua época favorita.
Essa manhã na escola passou rápido e Pedro voltou para casa muito satisfeito. Contou à sua mãe o que tinha acontecido e tudo o que tinha escrito. “Falei de tudo”, disse com ar de contentamento, “da família que se reúne na noite de Natal, como nós na casa dos avós, com os tios e primos todos, da alegria que contagia as pessoas, do papai Noel…,” dizia ofegante. “Calma, Pedro”, disse a mãe para o tranquilizar, “tenho a certeza que a sua redação está muito boa”. “Vou ganhar, não vou mãe?”, interrogava Pedro, para logo contar à mãe mais coisas que tinha escrito. “Não me esqueci de falar dos pobres meninos que não têm família, nem das pessoas que vivem nas ruas”, lamentando-se do “Natal triste que eles vão ter”.
Chegou o dia do anúncio da redação vencedora. Pedro sentia-se confiante. Depois de dar os parabéns a todos, pelo desempenho e pelas boas redações que fizeram, o momento da verdade: “a redação que escolhi foi a do Adnan”, sentenciou a professora. Quase todos ficaram espantados.
Adnan era um menino bósnio que chegou há dois anos à escola. “Não comemoro o Natal porque eu e a minha família somos islâmicos”, começava assim a sua composição. E continuava: “quando cheguei aqui pouco sabia, mas o meu pai explicou-me muitas coisas sobre esta tradição de vocês. O Natal é uma festa bonita, porque todos os cristãos se juntam para celebrar o nascimento de Jesus Cristo, para eles o filho de Deus. Há muita alegria, paz e as pessoas gostam de trocar presentes, como fizeram os Reis Magos quando Jesus nasceu. Não fazemos festa lá em casa, mas gosto do Natal porque as pessoas andam diferentes, mais contentes e amigas. Há música nas ruas e no coração das pessoas. É pena não ser sempre assim”. Adnan escreveu mais, tanto sobre o Natal como sobre os seus costumes, mas a forma como terminou a redação fez os colegas sorrirem: “só ainda não entendi muito bem quem é o papai Noel”.
Nesse ano, o cartão de Natal da escola do Pedro e do Adnan dizia: “No Natal, há música nas ruas e no coração das pessoas. É pena não ser sempre assim”.
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2° História de Natal
Joãozinho tinha nove anos, estudava perto de casa, onde vivia com seus pais e mais cinco irmãos. Sua família era muito humilde, pois seu pai, trabalhador de um Parque ambiental, todas as manhãs saía de casa bem cedinho para ganhar algum dinheiro para o sustento de sua família.
Era muito difícil a vida da família de Pedro. Sua mãe não podia ajudar seu pai, pois precisava cuidar de seus irmãos menores. O trabalho de seu Júlio, pai de Joãozinho, era muito interessante, ele recolhia diariamente o lixo que era jogado no parque, pelos visitantes. Os turistas gostavam muito de visitar esse lugar, pois lá havia muitas plantas, lago, alguns pássaros silvestres, muitas flores e lugares agradáveis para ler um bom livro ou brincar. Muitas famílias procuravam esse parque nos finais de semana.
Em dezembro, o Parque ficava muito bonito, pois era armada uma grande árvore de Natal iluminada, para atrair mais pessoas ao local e com isso o parque ficava ainda mais sujo e Sr. Júlio ficava trabalhando muitas vezes até tarde, para manter o Parque sempre bem limpinho.
Um dia, ao chegar em casa, Joãozinho perguntou ao Pai:
– Papai, porque em nossa casa não comemoramos o Natal como nas casas de meus colegas da escola? Eles me falaram que no Natal ganhamos presentes fazemos uma ceia farta com muitas comidas gostosas e convidamos nossos amigos para virem ceiar conosco. Por que não fazemos assim também?
Seu Júlio olhou para Joãozinho e falou:
-Meu filho, a noite de Natal é uma festa muito especial para o mundo todo. Nessa Noite festejamos o nascimento do Menino Jesus, que veio ao mundo trazendo para todos os homens uma mensagem de fé, esperança e sabedoria sobre o amor. É esse o significado do Natal. E para que possamos compartilhar dessa festa, não precisamos de uma mesa farta nem de presentes caros, precisamos estar juntos, unidos pela fé em Cristo e rezando pelo mundo. Joãozinho ficou muito feliz com os ensinamentos do pai e pediu para que ele levasse sua família ao Parque para ver a grande Árvore iluminada. Sr. Júlio então preparou seus filhos e os levou-os ao Parque. Quando chegaram lá ficaram encantados com a bonita Árvore de Natal e lá ajoelharam e rezaram pela Paz no Mundo.
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